terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Eu caminharei para longe até que minhas coxas estejam imersas em flores ardentes, pegarei o sol na minha boca, e saltarei no ar maduro, vivo, de olhos fechados para açoitar a escuridão. Nas curvas dormentes do meu corpo, penetrarei com dedos de suave domínio. Com a castidade de gaivotas, completarei o mistério da minha carne.

E.E Cummings

1 Comment:

LUIZINHO BRITO said...

Olá Filipe,
Esta foi a primeira vez que visitei seu blog e fiquei encantado com a beleza e o lirismo que ele tem.
Uma delícia ler os seus post, parabéns!
Tomo a ousadia de indicá-lo aos leitores do meu blog "MicroPoesiaHumana" e lhe convido a dar uma passadinha por lá.
Forte abraço.
Luizinho Brito